Perigos de trabalho a quente e deficiência de camadas de proteção

A mensagem de segurança deste mês do alerta de segurança de processo do CCPS é sobre os riscos de trabalho a quente, falha de camada de proteção e a falta de outras proteções para realizar esse trabalho que é considerado crítico para o processo que lida com produto combustível, inflamável ou explosivo.

O acidente ocorreu porque havia um um trabalho de solda nas próximidades de um tanque que continha produto inflamável e o vent desse tanque, que era protegido por um corta-chamas para evitar retorno de chama para dentro do equipamento, estava obstruído. Sendo assim, devido ao aumento de temperatura ambiente durante o dia, o tanque aliviava os vapores inflamáveis por uma tomada de amostra (sample hatch). Devido a esse fato, houve ignição dos vapores inflamáveis que estavam na atmosfera e a propagação alcançou o interior do tanque uma vez que este não possuía inertização de nitrogênio.

Abaixo estão algumas sugestões para efetuar trabalhos a quente e manter camadas de proteção eficazes por todo o seu ciclo de vida.

  1. Seguir normas específicas para trabalho a quente, tais como NFPA 51B:2014 – Standard for fire protection during welding, cutting and other hot work;
  2. Garantir testes específicos e manutenções preditivas e preventivas para todos os ativos considerados críticos para o processo, que é o caso do corta-chamas mencionado neste acidente.
  3. Implantar programa de gerenciamento de risco para manter todos os riscos identificados no nível ALARP ou totalmente aceitável.

O meu livro “GERENCIAMENTO DE RISCO: Como implantar uma gestão eficaz para reduzir os acidentes de processo no setor industrial” entra em detalhes sobre esses assuntos no Capítulo 13 – Gerenciamento dos ativos críticos para o processo e no Capítulo 14 – trabalho a quente.

Continue lendo…


Chame no WhatsApp