Controle da eletricidade estática

Uma das fontes de ignição é a faísca devido o acúmulo de eletricidade estática em líquidos inflamáveis. Essa é um preocupação que deve existir na condução de qualquer análise de risco quando envolve material inflamável. Algumas situações podem levar a potencialização de formação e/ou acúmulo de eletricidade estática, por exemplo:

  • Alta velocidade de líquidos – deve ser limitada a 1m/s no enchimento de tanque até submergir a saída do tubo. A partir daí pode aumentar a velocidade até no máximo 7m/s ;
  • Acúmulo de água e sedimentos – devem ser minimizados;
  • Utilização de filtros em linha – o filtro é um equipamento que forma bastante eletricidade estática, por isso deve-se instalá-lo distante de entrada de tanques. Uma boa prática é considerar um decaimento da eletricidade estática de 30 segundos;
  • Líquidos inflamáveis não condutivos (exemplos: heptano, gasolina, hexano, kerosene, tolueno, etc.) – líquido com baixa condutividade (< 50 pS/m) têm maior dificuldade para descarregar as cargas, por isso uma ação importante é a inertização do tanque ou adicionar, quando possível, aditivo anti-estático;
  • Deficiência no aterramento e equipotencialização – a resistência ideal para aterramento e equipotencialização é de 10 ohms, porém pode chegar até 1 megaohm (106 ohms). No entanto deve-se ter o cuidado, principalmente na equipotencialização, de camadas de tintas, juntas que podem ser isolantes, acúmulo de ferrugem, etc. que podem aumentar ainda mais a resistência. Por isso que as normas (ex. BS 5958 e NFPA 77) justificam o valor de 10 ohms. Isso não se aplica a descarga atmosférica porque a resistência deve ser significativamente menor.

Veja um vídeo abaixo que ilustra muito bem esse perigo.

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