Explosão devido a poeira de asfalto (Asphalt dust explosion)

O alerta de segurança do EPSC do mês de junho chama atenção sobre os perigos de explosão devido a poeiras. Neste caso foi poeira de asfalto, tendo como um dos fatores contribuintes a falha na equipotencialização do aterramento. A equipotencialização significa garantir que o potencial elétrico entre estruturas sejam igualados ou equivalentes. No acidente mencionado, … Ler mais

Vazamento de cloro (Chlorine leak)

O EPSC publicou um alerta neste mês de março relacionado a vazamento de cloro causado por montagem de uma tubulação que não atendia às boas práticas de engenharia reconhecidas e geralmente aceitas (RAGAGEP). Tubulações que transportam produtos perigosos devem ter as seguintes características para facilitar inspeções e evitar corrosão ou danos em função de instalação … Ler mais

Asfixia por Argônio (Argon Asphyxiation)

A EPSC publicou no mês de fevereiro um alerta de segurança sobre um acidente no qual um soldador perdeu a vida. Ele estava utilizando argônio para remover o oxigênio na soldagem de liga resistente à corrosão. Gases em geral deslocam o oxigênio e podem causar dois problemas: intoxicação ou asfixia. No caso do argônio, por … Ler mais

Explosão numa unidade de craqueamento catalítico fluido (Fluid catalytic cracking unit explosion)

Ocorreu uma explosão durante a parada de unidade de craqueamento catalítico fluído (FCC-Fluid catalytic cracking) devido entrada de ar no sistema, formando mistura inflamável. Adicionalmente, o oxigênio presente dentro do sistema reagiu com um material pirofórico, criando a fonte de ignição para a ocorrência da explosão. Este acidente foi investigado pelo U.S. Chemical Safety Board … Ler mais

Vazamento de etileno seguido de fogo (Ethylene Release and Fire)

Mais uma grande contribuição do CSB para melhoria contínua dos processos perigosos por meio de investigação de acidente. Este acidente ocorreu em maio de 2018 quando vazou etileno e copolímero de álcool vinílico com posterior ignição, levando a ferimentos em 23 pessoas. O evento ocorreu durante a partida do reator após parada de manutenção programada. … Ler mais

Teoria da redução do conhecimento tecnológico (Theory of technological knowledge reduction)

A tecnologia envolvida em qualquer processo perigoso é fundamental para reduzir a possibilidade de um acidente. A história mostra que os acidentes tendem a aumentar quando há falta de conhecimento. No início da revolução industrial, os acidentes eram considerados eventos inevitáveis; no entanto, as regulamentações governamentais acabaram obrigando os responsáveis por tais processos a aprofundar seus conhecimentos tecnológicos e, assim, melhorar a segurança. Exemplos de acidentes ocorridos no século 19 incluem explosões de máquinas a vapor (barcos e locomotivas), esmagamento devido ao acoplamento de trens e exposição humana a partes móveis de várias máquinas.

A redução do conhecimento tecnológico aumenta a possibilidade de um acidente grave. Isso ocorre por vários motivos: 1) nova tecnologia; 2) a perda de conhecimento por treinamento, procedimentos e informações inadequados; e 3) a falha em incorporar novos conhecimentos (por exemplo, lições aprendidas). Uma vez iniciado o processo de perda de conhecimento, se nenhuma ação for tomada, muitos “quase acidentes” acontecerão até que ocorra um grande acidente. A figura abaixo mostra o gráfico hipotético da redução do conhecimento versus o aumento do risco. De acordo com essa figura, após a ocorrência de um grande acidente, atenção especial será imediatamente dada a eventos semelhantes, pois a repercussão mundial será intensa. A sociedade fará imediatamente cobranças para melhorar a segurança. Os órgãos governamentais atuarão de forma incisiva para atender aos anseios da sociedade, e o risco será prontamente reduzido, porém ainda não de forma consistente, como mostra a Fase 1, retratada na figura. A segunda fase pós-acidente (Fase 2) ocorrerá por meio da disseminação das lições aprendidas com o relatório de investigação do acidente divulgado na organização e, em alguns casos, na sociedade. Novos métodos de segurança serão implementados nas atividades dos processos industriais, reduzindo significativamente os riscos. Isso durará até que novas mudanças sejam feitas e criem novas lacunas de conhecimento tecnológico, e então novos riscos surgirão (Fase 3). É importante observar que também haverá risco residual porque nem todo o risco será eliminado pelas etapas mencionadas acima. (Extraído do artigo de Elisio Carvalho Silva – Why are major accidents still occurring? publicado em 2015)

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The technology involved in any dangerous process is fundamental in reducing the possibility of an accident. From history, it is evident that accidents tend to increase when there is a lack of knowledge. At the beginning of the industrial revolution, accidents were considered unavoidable events; however, government regulations eventually forced those responsible for such processes to deepen their technological knowledge and thereby improve safety. Examples of accidents that happened in the 19th century include steam engine (boats and locomotives) explosions, crushing due to train coupling, and human exposure to moving parts on several machines.

Technological knowledge reduction enhances the possibility of a major accident. This occurs for several reasons: 1) new technology; 2) the loss of knowledge due to inadequate training, procedures and information; and 3) the failure to incorporate new knowledge (e.g., lessons learned). Once the process of knowledge loss has been started, if no action is taken, many near-misses will happen until a huge accident occurs. The figure below shows the hypothetical graphic of knowledge reduction versus the increase of the risk. According to this figure, after a major accident occurs, special attention will immediately be given to similar events because the worldwide repercussions will be intense. Society will immediately make charges to improve safety. Governmental agencies will incisively act to meet society’s aspirations, and the risk will be promptly reduced, though not yet in a consistent way, as shown in Phase 1, depicted in the figure. The second post-accident phase (Phase 2) will occur via the dissemination of the lessons learned from the accident investigation report into the organization and, in some instances, into society. New safety methods will be implemented to industrial processes activities, thereby significantly reducing the risks. This will last until new changes are made and create new gaps of technological knowledge, and new risks will then emerge (Phase 3). It is important to note that there will also be residual risk because not all of the risk will be eliminated by the steps mentioned above.  (Extracted from Elisio Carvalho Silva’s paper – Why are major accidents still occurring? – published in 2015)

Perigo latente pode levar a um grande acidente (Latent hazard can lead to a major accident )

Análise de risco é um instrumento utilizado para identificar os perigos e analisar os riscos caso esses perigos sejam liberados. Os riscos são sempre analisados em função da frequência de ocorrência e severidade do cenário. A melhor metodologia para processos perigosos é o Hazards and Operability Analysis (HAZOP), porque permite uma análise estruturada e metódica … Ler mais

Importância da FISPQ e elaboração de matriz de reatividade química (The significance of MSDS and the creation of a chemical reactivity matrix)

Reatividade química e FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos) são fundamentais para a gestão dos produtos químicos de uma instalação, podendo ser processos fabris ou puramente de armazenagens ou laboratórios. Muitos acidentes já ocorreram devido o pouco conhecimento dos produtos químicos existentes nas instalações industriais. Por isso, ao elaborar a FISPQ é … Ler mais

Acidente devido explosão de uma vaso de pressão

O CSB publicou neste mês um vídeo que simula uma explosão em função de falha por corrosão de um vaso de pressão. Este acidente feriu mortalmente um trabalhador e três pessoas da vizinhança. O Chemical Safety Board identificou quatro fatores contribuintes para o acidente: Corrosão descontrolada no vaso de pressão; Falha no reparo do vaso … Ler mais

Explosão numa unidade de hidrogenação

A EPSC publicou no mês de dezembro um acidente ocorrido devido a fragilização do material da tubulação em função da ação do hidrogênio em alta temperatura. Neste acidente, um cotovelo da tubulação, que era de aço carbono, rompeu e causou uma grande explosão. Aço carbono não é material adequado para trabalhar com hidrogênio em alta … Ler mais

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